▼Direitos
Segue em anexo uma apresentação de slides sobre os direitos dos deficientes auditivos:
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Poucos deficientes auditivos têm acesso à educação formal e as poucas escolas privadas para deficientes auditivos não avançam além do ensino primário. Como resultado, eles não apenas perdem os programas de HIV/SIDA ensinados na escola, mas muitos nunca aprendem a ler, escrever ou até mesmo usar sinais. A maioria comunica-se utilizando sinais inventados que só são compreendidos pelos membros mais próximos da família. Entretanto, a Associação Nacional para Surdos começou recentemente a ensinar-lhes a linguagem de sinais formal e está a educá-los sobre os perigos do HIV. “É a única mensagem sobre HIV/SIDA a que pessoas como eu têm acesso”, disse Charles Njejimana, um dos beneficiados por esse treinamento. Os deficientes auditivos não são o único grupo de deficientes excluído da educação sobre HIV/Sida. “Deficientes auditivos ou visuais não têm mensagens adaptadas às suas limitações, aqueles com deficiências físicas não podem chegar aos lugares onde tais informações estão disponíveis, como reuniões públicas ou centros de saúde”, revelou Pierre Claver Seberege, presidente da Assembléia Nacional dos Portadores de Deficiência. Muitos comerciantes procuram ter relações sexuais com deficientes para atrair prosperidade para seus negócios. Num encontro sobre HIV e deficientes em Abril, na capital Bujumbura, Immaculée Nahayo, Ministra da Solidariedade Nacional, também responsável pelos assuntos relacionados aos direitos humanos, afirmou que o Burundi tem uma estimativa de 15 mil deficientes seropositivos. Especialmente vulneráveis Handicap International, organização não-governamental que organizou o encontro, apóia 15 associações de portadores de deficiência no Burundi, treinando-os para ser educadores de pares e ensinando técnicas como alfaiataria e carpintaria. Come Niyongabo, coordenador de programas na Handicap International, ressaltou que pessoas com deficiências eram com frequência vistas equivocadamente como sexualmente inactivas. Ele observou que, na tradição burundiana, uma criança nascida com uma deficiência de qualquer tipo é vista como uma maldição – alguém a ser escondido dos olhos do mundo. “Essa marginalização é a razão pela qual as mulheres deficientes são menos propícias a casar-se, ou tendem a aceitar qualquer proposta (sexual) de homens”, disse Niyongabo. “É fácil encontrar mulheres e raparigas deficientes grávidas porque elas consideram que conceber uma criança irá valorizá-las aos olhos da comunidade; isso as expõe a diversos parceiros sexuais e, portanto, a um maior risco de contrair HIV”. Mulheres com deficiências são também presas fáceis para estupradores, já que muitas não podem se defender de ataques físicos. Alguns burundianos acreditam inclusive no mito de que ter relação sexual com uma menina portadora de deficiência está associado à boa sorte. “Muitos comerciantes procuram ter relações sexuais com elas para atrair prosperidade para seus negócios”, comentou Niyongabo. Delegados presentes no encontro solicitaram ao governo que incorpore os deficientes na política nacional de tratamento, cuidados e prevenção ao HIV, e que encoraje a participação deles em todos os níveis de tomada de decisão sobre a epidemia. “Todas as pessoas envolvidas no sector deveriam desenvolver mensagens específicas para levar em consideração as diferentes formas de deficiência: mensagens específicas para aqueles com deficiência auditiva ou visual e até mesmo para os deficientes mentais”, disse Seberege, da Assembléia Nacional dos Portadores de Deficiência. Os portadores de deficiência também foram desafiados a ser mais directos quanto às suas necessidades e a responsabilizar-se pelos assuntos relativos à sua saúde. Tema(s): (IRIN) Cuidados/Tratamento, (IRIN) Prevenção, (IRIN) PVHS/ONGs, (IRIN) Estigma/Direitos Humanos/Leis
▼Causas
Ludwig van Beethoven
Ludwig van Beethoven (Bonn, 16 de dezembro de 1770 — Viena, 26 de março de 1827) foi um compositor erudito alemão do período de transição entre o Classicismo (século XVIII) e o Romantismo (século XIX). É considerado como um dos pilares da músical ocidental, pelo incontestável desenvolvimento tanto da linguagem quanto do conteúdo musical demonstrado em suas obras.
Hans von Bülow refere-se a Beethoven como um dos "três Bs da música" (os outros dois seriam Bach e Brahms), considerando as suas 32 sonatas para piano como o Novo Testamento da música.
Por volta de seus 24 anos (1794), Beethoven sentiu os primeiros indícios de surdez. Consultou vários médicos, inclusive o médico da corte de Viena, fez curativos, realizou balneoterapia, usou cornetas acústicas, mudou de ares, mas os seus ouvidos permaneciam enrolhados. Desesperado, entrou em profunda crise depressiva e pensou em suicidar-se. Em 1802, escreve o seu testamento aos seus dois irmãos vivos Karl e Johann: é o «Testamento de Heilingenstadt». Dentre seus problemas de saúde, ficou com o rosto marcado pela varíola.
Embora tenha feito muitas tentativas para tratá-la durante os anos seguintes, a doença continuou a progredir e, aos 46 anos (1816), estava praticamente surdo. Porém, ao contrário do que muitos pensam, Beethoven jamais perdeu toda a audição, muito embora não tivesse mais, em seus últimos anos, condições de acompanhar uma apresentação musical ou de perceber nuances timbrísticas. Em sua obra 'Uma Nova História da Música', Otto Maria Carpeaux afirma que Beethoven assistiu à primeira apresentação pública da sua 9ª Sinfonia (ao lado de Umlauf, que a regeu, como ficou registrado por Schindler e mais tarde por Grove), mas abstraído na leitura da partitura, não pôde perceber que estava sendo ovacionado até que Umlauf tocando seu braço, voltou sua atenção à sala, e Beethoven se inclinou diante do público que o aplaudia. De 1816 até 1827, ano da sua morte, ainda conseguiu compor cerca de 44 obras musicais.
Obras
Nove sinfonias, dentre elas a Nona, sua última sinfonia, a que mais se consagrou no mundo inteiro
Cinco concertos para piano
Concerto para violino
"Concerto Tríplice" para piano, violino, violoncelo e orquestra
32 sonatas para piano (ver abaixo relação completa das sonatas):
16 quartetos de cordas
Dez sonatas para violino e piano
Cinco sonatas para violoncelo e piano
Doze trios para piano, violino e violoncelo
"Bagatelas" (Klenigkeiten) para piano, entre as quais a famosíssima Bagatela para piano "Für Elise" ("Para Elisa")
Missa em Dó Maior
Missa em Ré Maior ("Missa Solene")
Oratório "Christus am Ölberge", op. 85 ("Cristo no Monte das Oliveiras")
"Fantasia Coral", op. 80 para coro, piano e orquestra
Aberturas
Danças
Ópera Fidelio
Canções
Língua Brasileira de Sinais
A Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS é reconhecida como meio legal de comunicação e expressão entre as comunidades de pessoas surdas no Brasil. Ganhou esse status porque surgiu naturalmente assim como a língua portuguesa e atualmente é de grande importância na comunicação no território brasileiro. Baseou-se primariamente na Língua de Sinais Francesa, apresentando semelhanças em relação a várias línguas de sinais européias e à norte-americana. Assim como as diversas línguas existentes, ela é composta por níveis lingüísticos como: fonologia, morfologia, sintaxe e semântica. Da mesma forma que nas línguas oral-auditivas existem palavras, nas línguas de sinais também existem itens lexicais, que recebem o nome de sinais. A única diferença é sua modalidade viso-espacial. Sendo assim, para se comunicar em LIBRAS não basta apenas conhecer os sinais; é necessário conhecer a sua gramática para combinar as frases, estabelecendo comunicação. Os sinais surgem da combinação de configurações de mão, movimentos, e de pontos de articulação -- locais no espaço ou no corpo onde os sinais são feitos.
Assim, constituem um sistema lingüístico de transmissão de idéias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil. Como qualquer língua, tambem existem diferenças regionais, portanto deve-se ter atenção as variações praticadas em cada unidade da Federação.
Segue en anexo uma entrevista sobre problemas de audição:
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